Realizo um estágio em uma escola da rede privada. A mesma
arregaçou as mangas e escolheu cumprir com as leis efetivando as matriculas
para crianças com necessidades educacionais especiais e procurando cumprir com
a flexibilidade no currículo escolar, adaptações de arquitetônicas e de
materiais além da contratação de funcionários para fazer acompanhamento de
crianças que apresentam essa especialidade e o treinamento que vai do porteiro
ao diretor da escola.
Na escola tem alunos com Síndrome de Down, autistas,
deficiência física, paralisia cerebral, ananismo. A escola é bem estruturada
nesse sentido, a inclusão de fato acontece principalmente por causa dos
impactos citados acima e por existir profissionais dedicados, conscientes e
compromissados com a sua função que por fim faz as coisas acontecerem.
As atividades em todo tempo são adaptadas de acordo com a
potencialidade de cada aluno e o professor incentivado a identificar na sala de
aula qual o melhor caminho, método e/ou recurso para trabalhar com seu aluno.
Aprende a ler as respostas que esses alunos dão através do retorno dos
estímulos provocados, ou seja, o professor passa a perceber por intermédio da
diversidade de materiais (comprados e confeccionados) qual melhor o seu aluno
se adapta e constrói o aprendizado.
Não é o mar de rosas já que existem funcionários que não
entendem e não aceitam a inclusão, que não enxergam a inclusão por não
compreender que todo o individuo aprender, porém no seu ritmo e tempo, mas é um
inicio e um espelho a ser seguido por outras escolas, é uma reflexão para
entendermos que para se fazer a inclusão precisa da família, do profissional e
principalmente do governo, pois se esse último se dedica-se em ser honesto com
a educação em todas as modalidades as escolas públicas também poderiam
vivenciar uma realidade comparativa com a rede privada.
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