terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Minha escola e a inclusão (relatos reais)













Realizo um estágio em uma escola da rede privada. A mesma arregaçou as mangas e escolheu cumprir com as leis efetivando as matriculas para crianças com necessidades educacionais especiais e procurando cumprir com a flexibilidade no currículo escolar, adaptações de arquitetônicas e de materiais além da contratação de funcionários para fazer acompanhamento de crianças que apresentam essa especialidade e o treinamento que vai do porteiro ao diretor da escola.

Na escola tem alunos com Síndrome de Down, autistas, deficiência física, paralisia cerebral, ananismo. A escola é bem estruturada nesse sentido, a inclusão de fato acontece principalmente por causa dos impactos citados acima e por existir profissionais dedicados, conscientes e compromissados com a sua função que por fim faz as coisas acontecerem.

As atividades em todo tempo são adaptadas de acordo com a potencialidade de cada aluno e o professor incentivado a identificar na sala de aula qual o melhor caminho, método e/ou recurso para trabalhar com seu aluno. Aprende a ler as respostas que esses alunos dão através do retorno dos estímulos provocados, ou seja, o professor passa a perceber por intermédio da diversidade de materiais (comprados e confeccionados) qual melhor o seu aluno se adapta e constrói o aprendizado.

Não é o mar de rosas já que existem funcionários que não entendem e não aceitam a inclusão, que não enxergam a inclusão por não compreender que todo o individuo aprender, porém no seu ritmo e tempo, mas é um inicio e um espelho a ser seguido por outras escolas, é uma reflexão para entendermos que para se fazer a inclusão precisa da família, do profissional e principalmente do governo, pois se esse último se dedica-se em ser honesto com a educação em todas as modalidades as escolas públicas também poderiam vivenciar uma realidade comparativa com a rede privada.


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